domingo, 11 de outubro de 2009

Uma bela despedida




"E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso." (Lucas 23:43)
"Rendendo o homem o espírito, então, onde está?" (
Jó 14:10).
Embora ativa, aquela mulher de noventa anos de idade terminou sua jornada. No silêncio de sua cozinha, ela abriu a Bíblia desejando escutar a voz de Deus. Então fechou os olhos e juntou as mãos para orar. Assim a encontraram na manhã seguinte. Como diz a Escritura, ela dormiu em Jesus (
1 Tessalonicenses 4:14).
Que bela despedida deste mundo para quem fielmente serviu ao Salvador! Sem luta, sem sofrimentos, ela deixou esta terra de combates para entrar no repouso divino e estar com Cristo eternamente. Momentos antes de sua morte, essa senhora escutou a Palavra de Deus e entregou sua vida em oração; e logo passou a desfrutar da doçura da presença dEle. Tudo é paz agora!
Uma morte assim é quase única. Quantos milhões morrem no desespero e nas trevas, sentindo o vazio de uma vida inútil e árida, desperdiçada com paixões infames e “em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína” (
1 Timóteo 6:9). Que horrendo é passar da indiferença, incredulidade e rebeldia desta vida para a realidade aterradora e inevitável do juízo divino: a eterna separação do Deus de amor!
A Palavra de Deus é exata e não deixa lugar para nenhuma fantasia acerca dessa questão (
Lucas 16:22-24). A alma é levada para junto do Senhor Jesus ou deve comparecer diante dEle para ser julgada. É simples assim! O que passa disso são ilusões religiosas que servem apenas para desviar as pessoas da verdade. A morte é uma realidade para mim e para você, querido leitor. Não há como escapar. Deus nos deixou somente uma opção: escolher para onde ela nos levará. Para junto ou para longe dEle? Você escolhe! “Prepara-te… para te encontrares com o teu Deus” (Amós 4:12). “Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2 Coríntios 6:2).

sábado, 10 de outubro de 2009

A oração que o inferno parou para ouvir


Você acredita em azar? Sabe aqueles dias em que tudo dá errado: o despertador não o acorda, você pega um enorme engarrafamento no trânsito, chega atrasado no serviço, leva uma bronca do patrão? No fim do dia, quando as coisas pareciam não ter como piorar, você chega em casa, o filho está doente, e lá se vai uma noite sem dormir à beira de uma cama. Aí, no meio de todas essas turbulências, você tenta orar, mas não sabe direito se Deus merece ouvir alguma gratidão naquele dia, já que tudo deu errado.
O livro de Jó é muito mais do que uma história sobre a fidelidade de Deus. Trata-se de uma lição ao Diabo sobre o que é adoração. Satanás só consegue adoração comprada (Tudo isto te darei se prostrado me adorares), enquanto Deus é adorado por aquilo que é. Independente das circunstâncias adversas, Deus não muda.
Imagine quando Jó começou a receber notícias ruins: seu gado morreu, sua fazenda foi destruída, seus filhos estão todos mortos. Devemos lembrar que Jó não tinha idéia da conversa entre Satanás e Deus. Deus não sabotou mandando algum anjo avisá-lo: "Olha, Jó, Deus aceitou um desafio do Diabo. Segura as pontas aí, fale coisas boas de Deus porque ele vai te devolver em dobro o que Satanás lhe tirar". Jó estava livre para qualquer reação.
Satanás executa seu plano, conforme Deus o permitiu, e retira os bens de Jó. "Este é o motivo da adoração deste seu servo", dizia o Diabo. Agora era apenas uma questão de tempo até que Jó, como eu talvez tivesse feito, começasse a blasfemar contra Deus.
Posso pensar que Satanás reuniu sua horda de demônios: "Venham, vamos saborear a vitória". Jó recebe todas aquelas tragédias, levanta-se, rasga o manto, raspa a cabeça. O inferno se cala: "É agora, ele vai blasfemar". Jó prostra-se em terra e adora: "Nu saí do ventre da minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu e o Senhor tomou; BENDITO SEJA O NOME DO SENHOR".
Meus queridos, do que depende a nossa adoração? Será que Deus, conhecedor de quem eu sou, poderia confiar a mim a honra de seu nome como confiou a Jó? No campo da batalha espiritual não existe azar, lembremos disto quando estivermos atravessando dias tenebrosos. Lembremos de que o nome de Deus e seus atributos podem depender de nós para serem glorificados. Qual é o motivo da nossa adoração? É aquilo que Deus é, ou o que ele nos dá?
Nossa adoração é arma de Deus que silencia o Diabo e seus demônios, é por isso que o Pai PROCURA aqueles que o adoram em Espírito e em Verdade. Acredito que os ouvidos de Satanás nunca esqueceram aquelas palavras que saíram da boca de um homem consumido pelo sofrimento: BENDITO SEJA O NOME DO SENHOR. Uma oração curta, mas que fez o inferno calar.


sexta-feira, 2 de outubro de 2009